segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Rio Real

Bem antes do Brasil ser descoberto, o Rio Itanhy dos Índios assim como era chamado o Rio Real, já passava por terras tobienses. Conta uma parte da nossa história, que homens da Coroa Real, de passagem por aqui, descansaram às margens desse rio, e por essa razão deram o nome de Rio Real. O Rio Real nasce na cidade de Poço Verde e deságua no oceano através de Mangue Seco.
Quem vê a quantidade de água do Rio Real ao chegar em Pontal, próximo a Mangue Seco, não acredita que é o mesmo rio que divide a cidade de Tobias Barreto-Se com o povoado Lagoa Redonda-Ba. É realmente revoltante a quantidade de lixo encontrada nas margens que ladeiam o rio, tanto do lado sergipano quanto do lado baiano. Em um tempo que se prega tanto a qualidade da água no planeta, temos duas cidades que deveriam lutar para manter a qualidade da água no seu território e que fazem o contrário. Na cidade de Tobias Barreto, nada é feito para que se amenize o problema, os esgotos são lançados sem cerimônia no Rio que sofre a degradação sem nada poder fazer. Os tobienses, nada fazem. Percebe-se então que eles acreditam que somente o governo pode resolver a situação. No entanto, ser cidadão é algo totalmente fora dos limites de muitos munícipes, pois se a população exigisse políticas públicas e eficazes e que beneficiassem o meio ambiente muitas coisas poderiam ser feitas e, dentre elas, a despoluição do Rio Real.
Vale ressaltar que o meio ambiente é responsabilidade de todos que compõe a nação pois, todos nós vivemos neste mundo. O planeta é o nosso legado mais valioso e, não podemos relegá-lo a segundo plano. A nossa existência depende única e exclusivamente das atitudes que tomamos para proteger o meio ambiente.
As futuras gerações, assim como nós estamos fazendo hoje, têm obrigação de buscar soluções para acabar com este descaso, uma vez que no futuro seremos os mais prejudicados pela irresponsabilidade das gerações passadas que muitas vezes fizeram atrocidades contra o meio ambiente não por maldade, mas, por ignorância; por não saber que o futuro da humanidade depende da preservação do planeta em que vive.




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